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quarta-feira, 7 de julho de 2010

UMBANDA TEM FUNDAMENTO É PRECISO SABER PREPARAR”

Nós umbandistas temos muito que fazer em nome de nossa religião, tamanha é a falta de conhecimento, infelizmente sofre tantos preconceitos.
Mas a Umbanda Sagrada é uma religião de tamanha grandeza e tão cristalina que quando bem estruturada, dentro de seu propósito, tendo em seu alicerce a Espiritualidade Maior que nos orienta e nos conduz e a proteção de nosso Pai Olorum, nos dedicamos com muito amor, formamos um exército forte e guerreiro em direção a Luz.
Sabemos que nossa trajetória aqui na terra é muito passageira por tanto,muito temos que fazer em um todo. Isso alem de muito estudo doutrinário, tem de expressar na conduta, sendo que a garantia do respeito aos princípios e a sua colocação em prática, requer moral, disciplina doutrinaria e individual, ensinamento, partilharmos conhecimentos adquiridos e verdadeiro, formando assim um conjunto de aprendizado e irmandade, pois somos irmãos e uma grande família.
Fazer parte desse exército requer muito mais! É necessário a sinceridade para consigo mesmo, olhando para dentro de si mesmo e tendo a capacidade de transceder o próprio Ego, onde seu “Eu” é o irmão de jornada.
Requer ainda, a conscientização de que o médium deve estudar muito, para aprender melhor o que seus guias lhe passam na vivência do fenômeno mediúnico e com isso, obter conhecimentos verdadeiros e concretos baseados na Doutrina da Verdadeira Umbanda Sagrada e seus Mistérios.
Os terreiros ou Abassás são verdadeiros Templos onde habitam Olorum e seus mistérios sagrados, na prática cotidiana é preciso que sejam modelos de virtude desta Doutrina de Umbanda.
A natureza, principalmente em seus pontos de força, é o espaço sagrado do Umbandista. Pela dificuldade de se cultuar Deus e Suas Divindades nos santuários naturais, foram criados os Templos.
Um templo tem uma função nobre, muito maior do que podemos imaginar ou ver com olhos carnais. Existe dentro do Templo um campo eletro-magnético criados pelas Irradiações Divinas que o inundam de essências religiosas despertadoras da fé. No seu lado etérico ou espiritual, cada Templo assemelha-se a uma célula viva, que ora se expande, ora se contrai, de acordo com as necessidades. Nossos Templos são espaços consagrados às Divindades e aos rituais religioso da Umbanda Sagrada.
O espaço físico do Templo acolhe aqueles que ali trabalham e os freqüentadores de suas atividades. Mas, cada Templo tem seu correspondente no espaço etérico, seu grau vibratório e magnético, semelhante a uma tela vibratória. Nesse espaço etérico específico, ressonarão todas as ações voltadas ao bem geral, iniciadas dentro do Templo, protegidas, amparadas e estimuladas pelos membros espirituais.
Sagrado é o Templo e sagrado deve ser os seus filhos umbandistas; silencioso e respeitoso, intregando-se em espírito às coisas de Deus Olorum e tornando-se Seu manifestador.
Nosso Templo é um espaço sagrado devemos ser reverentes, termos uma boa postura e religiosidade.
Sempre que adentramos em um Templo, devemos pedir licença e comportarmo-nos religiosamente, principalmente se ele for de nossa religião, pois é o local onde nos conectamos com o Divino Criador.
Não devemos levar nossos vícios para os espaço sagrados, devemos atermo-nos a nossa conduta nesses locais, que deve ser de extrema cerimonialidade, cuidado e respeito. Esse lugar é incompatível com conversas, brincadeiras, mexericos, comércio, vícios, futilidades, lixos e qualquer outra inconveniência. O Abassá (terreiro) é um espaço sagrado e não um clube de amigos.
Todos devem estar irmanados no amor, na fé e nas atitudes, pois a postura é o modo pelo qual Deus Olorum se manifesta por meio de cada um, para o seu semelhante. Portanto, nossa postura deve ter coerência com o “espelhar o Pai”.
Os praticantes de uma religião são membros de uma família e, em uma família desunida e em desarmonia, não se podem realizar grandes coisas. Portanto não deve haver conflito de autoridade, desrespeito com o chefe da casa, pois existe uma grande hierarquia e a autoridade máxima no espaço físico são os grandes sacerdotes Pai ou Mãe de Santo ( Babalorixás e Ialorixás ), jamais devemos ser desrespeitosos com os irmãos ou com o público.
O corpo de trabalho, além das atitudes adequadas, tem de estar em prontidão, em sintonia com o Chefe da casa. Deve ter a compreensão profunda do momento sagrado e bastante clareza da fronteira entre o profano e o sagrado.
No que diz respeito a infra-estrutura, temos consciência de que a maior parte de templos de Umbanda são pequenos, mas pequenos, médios ou grandes, todos precisam ter uma infra-estrutura adequada, como seu espaço, seus utensílios, seus médiuns e demais colaboradores, devidamente preparados.
Um Templo é uma organização e, como tal, tem de ter qualidade. Em uma organização ninguém pode responder “não sei”. Todos devem estar orientados, para que, ao receber qualquer pergunta por parte da assistência freqüentadores,possam responde-las ou leva-los até quem pode resolver seu problema.
A preparação do corpo mediúnico começa pelo esclarecimento sobre doutrina umbandista, a mediunidade, principalmente, sobre a importância do médium e do seu comportamento e concentração, antes, durante e depois dos trabalhos.
Os pontos importantes para a preparação corporal, mental, emocional e espiritual dos médiuns, requerem muita responsabilidade e grande propósito.

REFORMA ÍNTIMA

A partir da ciência da sua mediunidade e do compromisso de colocá-la a serviço da espiritualidade, o médium deverá conscientizar-se da própria necessidade de melhorar comportamentos e atitudes no dia a dia, que automaticamente refletirão de modo positivo nos trabalhos que realizará no Templo em sua vida como um todo.
Quando alguém assume o grau de médium, dele também e exigido que purifique seu íntimo, que reformule seus antigos conceitos a respeito da religiosidade e que se porte dignamente, de acordo o que dele esperam os orixás sagrados, que o ampararão daí em diante.
A transformação interior é o caminho correto da vida, o caminho da retidão, o caminho da fé e da vontade, o caminho da luz. Em nossa mente e em nosso coração, não deve haver separação entre mundo material e espiritual; não há um tempo para a matéria e um tempo para o espírito, pois o valor da vida está na eternidade. As qualidades de tudo é universo de Deus.
A prática religiosa deve ser um ato sagrado o tempo todo, levando a simplicidade da vida para dentro do nosso coração e tornando sagrado o nosso mundo, as nossas ações, os nossos momentos. Não é preciso “arranjarmos tempo” para praticar a religião, o necessário é transformarmo-nos interiormente, buscando nossa verdadeira essência, nossa verdadeira natureza e identidade, a cada momento, expressando isso na criação de um mundo melhor. É preciso purificar o corpo físico e o coração.

A PURIFICAÇÃO DO CORPO

A purificação do corpo implica comportamento limpo, claro e aberto, dar carinhos e servir aos nossos semelhantes, fazendo de nós um modelo a ser seguido. Significa não ir à busca do prazer e da gula, não falar palavras fúteis, desrespeitosa ou sobre os erros dos outros; não promover discórdias; mas sim, incentivar as pessoas a fazerem a coisas certas; falar palavras reconciliadoras; ser educado, amoroso, suave, delicado, afável e benevolente; não falar alto e grosseiramente. Implica ainda o consumo de alimentos depurativos do sangue e curativos e a superação de vícios e maus hábitos.
Nos dias de trabalhos estamos com Deus Olorum. Certos cuidados são exigidos: não te relação sexual pelo menos 24 horas antes; não ingerir bebida alcólica e/ou outras drogas e substâncias prejudiciais à saúde, sejam elas legais ou ilegais; não ingerir carne de espécie alguma. A alimentação deve ser leve, pois as refeições pesadas ou picantes demais trazem distúrbios orgânicos e energéticos que desvirtuam o trabalho do médium, interferem na concentração e despertam emoções mais densas.
O excesso de alimentação produz odores desagradáveis pelos poros, pelas saídas dos pulmões e do estômago. O álcool e outras substâncias tóxicas conturbam os centros nervosos, entorpecendo a mente, anulando a percepção extrassensorial e alterando certas funções psíquicas. Também abrem o campo mediúnico as vibrações negativas e estimulam o emocional do médium.
Os prodecimentos de resguardo visam desobstrir os pontos de captação e afinizar a vibração do médium em seu em seu padrão pessoal.Quanto mais puro em suas energias, mais facilmente o médium sintonizará, vibratóriamente, as irradiações dos orixás e isto, se feito continuamente, se expressará na saúde do médium, tornando-o menos suscetível às doenças.

A PURIFICAÇÃO DO CORAÇÃO:

A purificação do coração, enquanto fonte da consciência do Sr humano, ocorre com a preservação do pensamento limpo e sem defeito. Para isso, devemos desenvolver a sinceridade, o respeito, a humildade, a gratidão, a harmonia, o contentamento, a misericórdia, a compaixão, a abnegação e o perdão, no entanto sem aplacar o sentimento de revolta contra as injustiças e a miséria.
Este mundo transitório da matéria deve ser entendido como uma dádiva, para podermos enxergar nossa verdadeira dimensão e caminhar para a comunhão com a consciência divina. Em nossa prática do dia-a-dia, temos de ser , nós mesmos, uma fonte de luz.
O ciclo reencarnacionista é uma das vias de evolução, sob a irradiação dos sagrados orixás, na qual todo e qualquer espírito tem a possibilidade de percorrer um caminho de infinito aperfeiçoamento, tanto no plano material quanto no plano espiritual.
O sentido da vida está em ajudarmos no equilíbrio de nossos semelhantes. Aqueles que se tornaram conhecedores da Lei e já conquistaram seu equilíbrio buscam a essência do Criador nas coisas mais simples; preocupam-se em não depredar a natureza; integram-se por inteiro ao ancestral místico, sabendo que tudo é parte do mesmo corpo de Olorum. O I Ching alerta para não se anular para servir ao outro, pois se diminuindo muito não se poderá prestar ou servir para nada.
A nós umbandistas, cabe purificar o nosso íntimo, renovar a religiosidade e a fé nos sagrados orixás, no nosso meio humano, sofrido e desencantado com tantas injustiças sociais e religiões comprometidas com esse estado de coisas. Temos que lidar, simultaneamente, com o nosso íntimo e com o nosso meio, sem nos dissociarmos de nada ou de ninguém à nossa volta. É fundamental que conquistemos os dons, as virtudes e a harmonia para o nosso planeta, retornando a cumplicidade de cultuar Deus, de sermos responsáveis pela vida e auxiliares do nosso Divino Criador. Se essa for a prática cotidiana na vida do médium, torná-lo-á inacessível aos espíritos trevosos e às vibrações negativas.

CONDIÇÕES PARA O TRABALHO:

Os dias de trabalho são especiais e sagrados e os médiuns devem conscientizar-se disso. É necessário ter um dia o mais tranqüilo possível; evitar, ao máximo, aborrecimentos e discussões; ter muito cuidado com o que fala ou pensa, não se envolver em fofocas, ou intrigas, nem trazer esse tipo de assunto para dentro do Templo. Todo médium precisa estar bem, calmo, equilibrado e asseado, para que recebe adequadamente as entidades e estas possam usam as boas energias dele, para atender e cuidar dos consulentes e dele próprios que pode que pode deve sair revigorado do trabalho.
Os guias percebem tudo o que sentimos e pensamos. Os espíritos elevados não aceitam atitudes erradas, piadas chulas, depreciação do outro e sentimentos negativos. Se um médium adotar um mau comportamento, não conseguirá uma sintonia com os guias de luz que se afastam e, em seu lugar são atraídos espíritos zombeteiros, que causam erros e transtornos.
Caso o médium tenha um dia agitado, por várias situações, deve chegar ao Templo com tempo suficiente para relaxar, acalmar-se e, se necessário, pedir alguma ajuda ao dirigente. Caso não esteja em condições de trabalhar, não o faça. Fique para os rituais, mantenha-se concentrado, tome um passe e permaneça em silêncio, em um local onde não atrapalhe o andamento do trabalho

PREPARO PARA O (TOQUE) DIA DE TRABALHO:

Nos dias de trabalho, tomar banhos de ervas, antes de acender a vela para o Anjo de Guarda. Os banhos podem ser apropriados para cada um, de acordo com seu orixá de cabeça, ou se o mesmo não for conhecido, poderão ser feitos os banhos de defesa indicados a todos, de acordo com a orientação da casa.
O banho de defesa, ou o que foi determinado pelos guias, poderá ser tomado antes da cerimônia ou no mesmo dia pela manhã. Para os banhos, ferver água em um vasilhame e colocar um número ímpar de ervas, abafando-as. Deixar esfriar naturalmente e, após o banho de higiene, derramar o preparado de ervas do ombro para baixo ou segundo a orientação do dirigente da casa. Exemplo de ervas: arruda guiné, alecrim, manjericão, alfazema, sálvia , hortelã, tapete de Oxalá, malva, colônia, abre-caminhos, quebra-demandas, etc.
O banho de sal grosso, ser utilizado, quando o médium se sentir sobrecarregado. Logo no dia seguinte, deverá tomar um banho de ervas. Em caso de não haver condições para o preparo de banho de ervas, utilizar sabonete com ingredientes vegetais, pois o campo áurico é trabalhado pela espuma.




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