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fran























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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A INCORPORAÇÃO

A "Incorporação" se dá através da utilização do(s) chacra(s) do médium pela entidade. De certa forma poderíamos comparar à uma espécie de "osmose' entre entidade e médium. Ou como dizem alguns, as entidades irradiam energias sobre determinados chacras de forma a controlar em maior ou menor grau de consciência ( Numa variação de controle que vai em média de 30% a 80% segundo algumas fontes), tomando assim do sistema fônico,mental e da parte motora do médium, e se faz uso para seu trabalho. Sabe-se que as entidades desencarnadas precisam de algo que somente o ser encarnado possui, o ectoplasma. E é dele que se utilizam para suas comunicações e trabalhos. A grande maioria das incorporações são do tipo semi-conscientes em maior ou menos grau de consciência por conta do tipo de médium/entidade/trabalho a ser feito e também, porque não mencionar(?) da paciência de cada um. E que as mediunidades do tipo totalmente inconscientes estão diminuindo cada vez mais. A cumplicidade é fundamental para melhoria das relações entre médium e entidades e para as resultantes de seus trabalhos, sendo um trabalho de dois, tenhamos nós médiuns uma co-responsabilidade para com aquilo que for dito ou feito pelas entidades, já que fazem uso do nosso mental e do nosso corpo. E se para se ter uma boa ligação mediúnica é necessário a participação de dois, então para se interromper ou frear uma comunicação indevida , supõe-se que a interferência de um, altere o equilíbrio geral e de alguma forma possa interromper ou reajustar o rumo da comunicação. É o que vulgarmente se chama de "morder a língua" da entidade( ou seja a nossa mesma). O certo é que apesar de ser confuso no início do desenvolvimento, deixando dúvidas e incertezas em médiuns, temos que considerar algumas situações: o corpo utilizado pelas entidades, pertence ao médium, logo , deve ser utilizado pelas mesmas com respeito e cuidado; as situações a que se expõem involuntariamente em alguns casos os médiuns inconscientes não tem lógica de acontecer com os que não o são, a menos que esses dêem sua permissão - já vi entidades de médiuns inconscientes fazerem coisa com seus corpos que jamais permitiria que fizessem com o meu; o fato de ser semi-consciente já dá ao médium a idéia da co-responsabilidade que ele tem para com o que está sendo feito; é uma ótima fonte de aprendizagem , pois permite ao médium aprender com os ensinamentos passados pelas suas entidades, aos consulentes e deles aproveitar boa parte para seu próprio desenvolvimento; leva o médium a estudar e aprender mais para compartilhar com suas entidades esses conhecimentos ( que elas utilizam de seu mental) de forma a melhorar e ampliar as consultas. É chato ser consciente, nos deixa inseguros, vigilantes sobre nós mesmos, responsáveis pelos resultados, sem a desculpa deliciosa de não ver e não saber, ou seja não ter nada a ver com o assunto, sem poder jogar a culpa no outro, coisa, aliás, muito humana. O Astral Superior, com certeza sabe aquilo que é melhor para cada um. Creio que a tendência é que tenhamos cada vez menos fenômenos físicos, daqueles que foram necessários para provar a existência dos espíritos e cada vez menos dos médiuns inconscientes, o que forçará os médiuns a participar com algo mais que seu corpo, seu tempo e sua boa vontade Terão que participar com a mente, o espírito e a responsabilidade. Terão que estudar e evoluir, sem direito às desculpas referentes à ignorância do que ocorre, seja espiritual, seja cultural/intelectual. È uma maneira de forçar o ser a evoluir. Nós evoluímos, as nossas entidades também, nada é estático, por isso devemos perceber que muitas mudanças já ocorreram. Mudaram-se os tipos de problemas que o ser humano tem, também mudaram as necessidades básicas que levam os consulentes ao centro. As entidades se atualizam, seja através do mundo astral e/ou do conhecimento material que recebem/percebem através do mental de seus aparelhos. Enfim, não temos o direito de dizer se este ou aquele médium é ou não consciente, essa é uma decisão que pertence À espiritualidade e, quem sabe, fez parte da escolha de cada um antes de retornar da pátria espiritual. O que realmente podemos fazer é cuidar muito bem de nossas responsabilidades mediúnicas e auxiliar nossos irmãos, seja qual for seu tipo de mediunidade a caminhar e cumprir suas missões, se não conseguirem compreender o todo, ao menos que possam sentir-se o melhor possível, o mais confortados e apoiados em suas jornadas. Mediunidades, entidades, médiuns, não há que se dizer que esse é melhor que aquele, até porque esse é um julgamento que não nos pertence.

VEJO TUDO ESTOU MISTIFICANDO?

O grande medo de todo médium que inicia sua caminhada na Umbanda é o da incorporação consciente. Nove entre dez médiuns sentem-se inseguros em suas primeiras incorporações. É muito comum ouvirmos frases do tipo “Eu vejo tudo, não posso estar em transe”. Há muitos anos as entidades deixaram de usar a inconsciência como fator preponderante para o bom trabalho exercido pelo médium. Muito pelo contrário, hoje sabemos que noventa e cinco por cento dos médiuns são conscientes ou semiconscientes. A inconsciência completa é muito rara e pouquíssimas vezes revelada, justamente para não causar essa insegurança tão presente em nossa religião. Pensemos no exemplo da água misturada ao açúcar. Quando adicionamos um ao outro teremos um terceiro liquido inteiramente modificado, mas com ambos os elementos nele. Assim se processa a incorporação, a mente do médium aliada à energia gerada pela entidade que se aproxima , unem-se em perfeita harmonia e conseguem, utilizando os conhecimentos de ambos, um trabalho mais compacto e correto. Não se acanhe em dizer que é consciente, pois a insistência dessa postura pode levá-lo a falhas que aí sim, dará margens à suspeitas de mistificação. Nos primeiros anos da Umbanda havia a necessidade da inconsciência, os médiuns tinham vergonha de entregar-se ao trabalho sem reservas. Como deixar que um espírito se arrastasse pelo chão falando como criança? Ou ainda sentasse em um banco com um pito na boca? Eram atitudes que assustariam o aparelho e o levariam a afastar aquela entidade. Com a evolução constante da lei, todos conhecem perfeitamente as capas fluídicas que nossas entidades usam e não existe mais a necessidade delas esconderem de seus médiuns a forma com que se apresentam.

Busca da Inconsciência

Acredito que hoje a incorporação com inconsciência ou semiconsciência é algo que se conquista com o tempo e, também, que todos têm a possibilidade de atingir este nível de mediunidade. Claro que a consciência, assim como a semiconsciência, são oportunidades únicas e divinas que temos para aprender o que é compaixão e para exercer a nossa real reforma íntima. No entanto a inconsciência parece ser o “sonho de consumo” para muitos médiuns e para eles nada melhor do que o tempo. Mas por que o tempo? Porque com o tempo aprendemos a entender o plano astral e a confiar na Espiritualidade e nos Guias Espirituais que nos sustentam mas, principalmente, aprendemos a amar. Entender o plano astral é fundamental e quando isso não acontece bloqueamos as informações do próprio astral. O fato é que se não conhecemos, por exemplo, as ações maléficas de um egum não as reconheceremos a nível energético ou espiritual e, com certeza, as ações do Guia, assim como a comunicação dele conosco, será muito difícil e duvidosa pois a insegurança e o medo serão alimentados pela nossa falta de conhecimento. Também é fundamental confiar nos Guias Espirituais e para isso é importante conhecê-los. É importante saber quais são suas afinidades com as ervas ou com as pedras, seus pontos de força, suas vestimentas, suas armas e seus símbolos astrais. Conhecer suas formas de trabalho como, por exemplo, se são curadores, demandadores ou doutrinadores, assim como saber se a nossa ligação com este Guia é cármica, missionária, temporária (com a finalidade de aprendizado para ambos) ou se Ele é nosso protetor. E por aí vai! São informações simples mas que fazem toda a diferença pois servem para que se criem laços “de baixo para cima”, afinal os laços de cima para baixo já existem, além de facilitar muito todo o trabalho espiritual e a própria incorporação. A partir daí o medo e a insegurança começam a diminuir e, com certeza, as coisas ficam muito mais simples. Uma frase que sempre digo é que “não se pode amar aquilo que não se conhece” e a Umbanda, assim como os queridos Guias Espirituais, necessitam de nosso amor. Um amor de alma, que se manifesta na hora de alegria mas, principalmente, na hora da dor. Quando falamos em amar falamos em não julgar. Aí está a verdadeira manifestação do ser como “instrumento”, manifestação essa tão solicitada pelos Guias Espirituais e que muitas vezes somos testados pelo próprio plano astral. Um bom exemplo disso é quando ouvimos dos consulentes erros idênticos àqueles que convivemos ou combatemos em nosso dia a dia junto à nossa família, nossos amigos ou conosco mesmo. Nesse momento somente um verdadeiro instrumento de Deus. ou seja, um médium confiante na espiritualidade e com amor incondicional para realizar uma boa consulta junto com o Guia, sem julgar ou interferir. Claro que podemos acelerar esse tempo e para isso temos duas necessidades: Primeiro a de estudar a doutrina Umbandista e segundo a de exercitar aquilo que conscientemente ouvimos dos Guias Espirituais de Luz. Necessidades essas que, na verdade, representam todo um processo de Fé, Amor, Compaixão e Caridade e que devem ser exercitadas por todos os Umbandistas incondicionalmente. Aos que galgam a inconsciência para terem Fé, para se esconderem atrás dela se isentando de suas responsabilidades ou para fazerem dela suas muletas de ego e vaidade, saibam que é muito mais honroso a realização de um bom trabalho no limite da consciência ou semiconsciência do que uma manifestação grandiosa mas inconsciente.

Início da Mediunidade – Por que ficamos ansiosos?

A maioria dos médiuns tem sua iniciação mediúnica – momento em que suas faculdades mediúnicas já despertadas passam a ser utilizadas de modo sistemático e mais intenso, dentro dos rituais e trabalhos existentes numa casa umbandista – marcada pela difícil fase da ansiedade e da adaptabilidade que esse começo representa.Ansiedade no médium iniciante pode trazer algumas situações desconcertantes como : Ficar pensando de modo intenso nas coisas ligadas à espiritualidade; Ficar com os pontos cantados ecoando na mente; Ficar cantando a qualquer momento e lugar os pontos cantados; Conversar somente sobre o assunto espiritualidade a qualquer oportunidade em que hajam mais pessoas que pertençam à mesma religião ou casa; Ler muitos livros sobre o assunto, querendo esgotar todos os pontos de dúvidas; Querer conhecer tudo sobre a Umbanda num espaço de tempo curto; Ter sonhos constantes com rituais, entidades, trabalhos; Ficar vendo em qualquer situação algum tipo de ligação com a espiritualidade; Não parar de preocupar-se em manter-se dentro das condutas que sua casa pede; Querer incorporar logo; Ficar muito preocupado se está mesmo incorporando uma entidade ou se está apenas imitando uma entidade; Desejar ardentemente que tenha a inconsciência durante as incorporações; Querer aprender tudo sobre os rituais que sua casa pratica, chegando ao ponto de perguntar de tudo a todos os demais médiuns mais experimentados; Querer saber tudo, através de relatos de outros médiuns, o que ele fez quando estava incorporado, o que a entidade falou, deixou de fazer; Passar a realizar em seu próprio lar, uma verdadeira transformação de hábitos, querendo que todos tomem banhos de defesa, defumem-se, orem, cantem, entre outras coisas; Querer erigir algum tipo de altar ou espaço sagrado em seu lar, tentando imitar o mais perfeito possível a quantidade de imagens, a disposição dos santos que há em seu templo umbandista; Querer que suas entidades receitem rapidamente a confecção ou aquisição das guias (colares) e quanto maior o número de guias melhor; Desejar ardentemente que tenha incorporações “fortes”, isto é, que as entidades já venham de modo com que não gerem dúvida a ninguém; Que suas entidades já risquem seus pontos e que seja algo bem impressionável; Que suas entidades deêm logo seus nomes e torce para que sejam nomes “fortes” e conhecidos; Querem decifrar todos os símbolos que suas entidades desenharam em pontos riscados; Querem saber da história, vida, ponto cantado e tudo o mais sobre suas entidades;Essas situações e mais outras não citadas são consideradas até normais e encaradas por aqueles outros médiuns mais tarimbados como coisa comum de se acontecer. E de fato é.O que o dirigente e os médiuns mais experientes devem fazer é aconselhar esses neófitos, direcioná-los em atividades que os tirarão um pouco desta fixação, é ouví-los e explicar cada uma das dúvidas e dificuldades existentes.Toda essa ansiedade é temporária e assim que o novo médium for tendo mais e mais experiências, ele passa a lidar de modo mais natural, menos ansioso e aflito com essas situações.O tema deve ser abordado de modo atencioso, respeitoso, prático e esclarecedor para poder dar melhor formação espiritual e criar uma estrutura mediúnica mais eficaz à própria casa, uma vez que estes novos médiuns passam a compor o já formado corpo mediúnico da casa, fazendo número e qualidade na força da corrente da casa umbandista. Disperdiçar a chance de esclarecimento quando esses médiuns estão ávidos por conhecimento e abertos para serem direcionados é deixar ao acaso a responsabilidade da formação destes médiuns, podendo levá-los a vícios, “cacoetes” e maus hábitos mediúnicos que nunca mais poderão ser retirados.
E o velho adágio popular é verdadeiro : “Pau que nasce torto, morre torto”...

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

Há médiuns trabalhando determinado tempo na seara umbandista que por desconhecimento do processo mediúnico, são descrentes da própria faculdade de se comunicarem com espíritos, muito embora sintam “algo estranho”, alegando não terem certeza de que estão realmente “tomados” pelo guia ou orixá (orixá aqui, no sentido de protetor) ou se são vítimas de puro animismo. Animismo significa, em termos mais originais, manifestações da alma. Julgam serem eles próprios, “os cavalos”, agindo em lugar do protetor. Não crêem, porque em certos casos ou em quase todos, recordam-se do que passa durante o transe. Explicando melhor, o médium desconfia não haver entidade alguma atuando nele, não obstante, procede de modo estranho, sem que saiba explicar o motivo. Aliás, caso corriqueiro tanto na Umbanda, Candomblé, como no Kardecismo.Tal preocupação se justifica, porque muitos pais-de-santo não informam o que acontece frequentemente no desenvolvimento, pois embora também tenham passado por esta fase de dúvidas, estão esquecidos do que lhes sucediam quando treinavam a mediunidade, isto é, quando se desenvolveram havendo, logicamente, raras exceções.Em princípio, quando o candidato a médium necessita de desenvolvimento e é colocado na corrente, a entidade - caboclo, preto-velho, marinheiro, etc. - vai envolvendo-o com seus fluídos, procurando entrosar-se e o duplo etérico do aluno para, posteriormente, influenciar-lhe a rede nervosa cerebral, processo geralmente lento, metódico, mas perceptível, até a completa e perfeita incorporação. No início, regra geral, o médium observa certos movimentos, influências e impulsos contrários ao próprio comportamento normal, mas de maneira um tanto superficial.A razão disso é misturarem-se os pensamentos do guia com os do “cavalo” inclusive mesclando-se também as ações, temperamento, inclinações, conduta, gostos, trejeitos, etc.O candidato torna-se então o médium ainda consciente do que faz.A medida que a incorporação vai se ajustando, aperfeiçoando, o médium também vai, pouco a pouco, perdendo a consciência passando a semi-inconsciente e até mesmo a inconsciência.Não devemos nos esquecer que existem médiuns que trazem a qualidade de “médiuns conscientes”; esses, com o passar do tempo, perderão sua consciência na hora do transe ou incorporação.Quando não há esclarecimento devido a consciência no princípio do desenvolvimento, o próprio médium julga estar mistificando. Enfraquecendo-lhe a fé, a confiança e, descrente, frustra-se, desanimando, chegando mesmo a afastar-se do terreiro, perdendo a Umbanda um excelente médium que, futuramente, poderia prestar relevantes serviços aos irmãos infelizes e necessitados.Raras são as vezes que o médium se deixa incorporar corretamente pelo guia, permanecendo inconsciente; se ao contrário isso ocorrer, é porque a mediunidade se desenvolveu despercebida e automaticamente, abafada, porém, por um motivo qualquer: seja medo, descrença, falta de tempo. Como os guias não descuidam de seus tutelados, preparam-no de modo que a própria pessoa não percebe o processo mediúnico, embora lhes ocorram fatos dolorosos e insólitos, que o impulsionam em busca de frutificação espiritual.Então sua mediunidade amadureceu espontaneamente. Se resolve enfrentar a realidade, eis que a incorporação explode imediatamente. Mas, casos que, confrontados com os normais, são considerados raros. Conhecemos casos de pessoas que recebem seus guias na cama, dormindo. No dia seguinte acordam médiuns desenvolvidos e já atuantes.Na verdade, quando o sujeito se submete ao processo mediúnico, no início e mesmo muito tempo depois, ele ainda consciente, sabendo o que faz, malgrado o faça - conforme percebe - contra a sua vontade, pelo simples fato de misturar suas idéias às dos guias. Como se vê, esta é uma das explicações porque, em certas ocasiões, as previsões, os conselhos, os remédios ministrados pelos guias não alcançam a eficácia desejada.Eis que o pensamento “alheio” em mistura com o seu próprio, pode dar a sua sugestão, em lugar de oferecer a do protetor. ã medida que o tempo decorre, vai ele se familiarizando com a intuição estranha e perdendo gradualmente a consciência. Os médiuns conscientes, com o tempo, aprendem a diferenciar as idéias próprias com as da entidade incorporada.Se isso acontecer com você, não se assuste, não desanime, nem duvide da presença do protetor. Ambos, você e ele estão trabalhando, e o seu “anjo de guarda” saberá conduzi-lo de modo a que torne um perfeito intérprete das lições do mundo astral.

MEDIUNIDADE

A mediunidade é um dom ou faculdade que a criatura possui para comunicar-se com o mundo dos espíritos. Através da mediunidade entramos em relação com os nossos guias protetores, parentes mortos e pessoas falecidas, etc.1) Ela pode ser de vários tipos:a) Incorporação: o médium vai se desenvolvendo, deixando-se envolver pelo espírito até que se dá a incorporação, isto é, o guia parece tomar o lugar do médium e por ele fala, ouve e atua.b) Vidência: o médium tem a capacidade de enxergar os espíritos.c) Audição: o médium tem a capacidade de ouvir os espíritos.d) Psicografia: o espírito manda mensagens escritas pela mão do médium.e) Materialização: o médium fornece um fluído nervoso invisível, do qual os espíritos se utilizam para materializar-se e aparecer.f) Efeitos Físicos: Psicocinésia ou Fiptologia: na qual os espíritos provocam fenômenos físicos, tais como ruídos, pancadas nas mesas, paredes, levantam as mesas, arremessam objetos, etc.g) Intuição: o médium tem avisos de fatos que ainda estão para acontecer através de sonhos ou até mesmo acordados.2) Tipos de transe mediúnicos:a) Consciente: médiuns que sabem o que está ocorrendo no momento em que a entidade atua. Geralmente este tipo de transe acontece quando a pessoa está se desenvolvendo, razão de muitos não crêem estar recendo comunicação com as entidades.b) Semi-consciente: tipo de transe mais comum entre os médiuns, onde parte da consciência é perdida. Ora escuta, ora não, ora enxerga, ora não.c) Inconsciente: em que não se tem conhecimento do que acontece no momento do transe. Tipo de transe muito raro entre os médiuns. De mil médiuns um é totalmente inconsciente.A mediunidade não é um prêmio que Deus dá a determinadas pessoas, mas um meio pela qual possam trabalhar em benefício de irmãos sofredores, problemáticos, ou portadores de mal psicológicos e, em consequência, de si mesmos.É mais um castigo que uma recompensa.Sua prática é ainda penosa, obrigatória e com imensos sacrifícios, em que o médium, já Babalaô ou não, esquece-se e vive para os outros. Daí não haver razão para que se julgue superior, envaidecendo-se de sua faculdade.A mediunidade é para servir e não para ser servida. Quem dela faz instrumento para satisfação de seus interesses pessoais, sofrer-lhe-á as consequências futuras. Por isso o médium deve buscar seu aperfeiçoamento moral e o aprimoramento de sua cultura, para oferecer aos guias e protetores condições e ambiente em que possam trabalhar em prol do irmão aflito, eis que ambos necessitam de evolução. Tanto médiuns como espíritos-guias se irmanam na busca de ascensão espiritual, que lhes dê uma existência feliz no futuro.

MÉDIUNS DE UMBANDA

Para sermos um bom médium, primeiro não devemos nos envaidecer dessa faculdade, visto não ser um premio, e sim um meio para trabalhar em beneficio de irmãos sofredores, problemáticos ou portadores de mal psicológicos.A mediunidade é para servir e não ser servida.· Temos que ser irmãos verdadeiramente;· Nos preocuparmos com as pessoas que se encontram na nossa assistência;· Ter nossas obrigações sempre em dia;· Zelar por tudo que diz respeito aos nossos Orixás;E o mais importante ter AMOR à religião!É necessário que o médium encare o seu trabalho mediúnico como uma missão, estudando, se preparando, sintonizando seu coração e sua mente com espíritos elevados e amigos, e ai poderá cumprir satisfatoriamente a missão que lhe foi confiada.O médium deve tangir sua vida como um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes. Nos dias de hoje, é difícil ser tudo isso, mas vale a pena e pode ser feito.As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério suas missões e ter muito amor e dar valor ao que fazem, ter sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida do dia a dia.O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus Orixás e Guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material."Deve deixar, na medida do possível, seus problemas materias sempre do lado de fora do terreiro", ou seja, tentar entrar no terreiro com a cabeça mais arejada e limpa, fazendo com que haja uma divisão entre o material e o espiritual, embora eu saiba que deixar os problemas lá fora seja difícil, mas não é impossível.Para termos uma boa incorporação, precisamos de alguns preparos antes e durante nossos trabalhos como:
- Tomar os banhos necessários;
- Fazer sempre firmezas para os guias;
- Se preparar para uma boa concentração;
- Buscar uma boa irradiação;- Manter uma boa vibração;
- Nunca passar à frente dos guias.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O porque dos Pontos Cantados

Um dos fundamentos de vital importância par a harmonização e eficácia dos trabalhos dentro de um templo umbandista é, sem dúvida, o que diz respeito aos Pontos Cantados (curimbas).Em tempos imemoriais, o Homem materialista e ligado quase que exclusivamente aos aspectos físicos que o circundavam, tomado de profundo vazio conscienciosa, resolveu traçar caminhos que o fizesse resgatar a verdadeira finalidade de sua existência.Alicerçado em princípios aceitáveis, passou a buscar o elo de ligação para com o Criador, a fim de se redimir do tempo perdido e desvirtuado para outras ações.Uma das formas encontradas para a reaproximação com o Divino foi a música, onde se exprimiam o respeito, a obediência e o amor ao Pai Maior.Desta forma, os cânticos tornaram-se um atributo socio-religioso, comum a todas as religiões, onde cada uma delas, com suas características próprias, exteriorizavam sua adoração, devoção e servidão aos desígnios do Plano Astral Superior.A Umbanda, nossa querida religião anunciada no plano físico em 15 de novembro de 1908, em Neves, Niterói - RJ, pelo espírito que se nominou Caboclo das Sete Encruzilhadas, também recepcionou este processo místico, mítico e religioso da expressão humana. Nos vários terreiros espalhados pelas Terras de Pindorama (nome indígena do Brasil), observamos com fé, respeito e alegria os vários pontos cantados ou curimbas, como queiram, sendo utilizados em labores de cunho religioso ou magístico.Em realidade os Pontos Cantados são verdadeiros mantrans, preces, rogativas, que dinamizam forças da natureza e nos fazem entrar em contato íntimo com as Potências Espirituais que nos regem. Existe toda uma magia e ciência por trás das curimbas que, se entoadas com conhecimento, amor, fé e racionalidade, provoca, através das ondas sonoras, a atração, coesão, harmonização e dinamização de forças astrais sempre presentes em nossas vidas.A Umbanda é capitaneada por sete Forças Cósmicas Inteligentes, que são as principais e que, por influência dos Pretos-Velhos, receberam os nomes de Orixás, sendo que a irradiação ou linha de Oxalá (Cristo Jesus), precede todas as demais, razão pela qual as comanda.Todas estas irradiações têm seus pontos cantados próprios, com palavras-chave específicas e a justaposição de termos magísticos, de forma que o responsável pela curimba deve Ter conhecimento do fundamento esotérico (oculto) da canção.Temos visto em algumas ocasiões determinadas pessoas até com boas intenções, mas sem conhecimento, "puxarem" pontos em horas não apropriadas e sem nenhuma afinidade com o trabalho ora realizado.Tal fato pode causar transtornos à eficácia do que está sendo feito, uma vez que podem atrair forças não afetas àquele labor, ou ainda despertar energias contrárias ao trabalho espiritual. Quanto à origem, os pontos cantados dividem-se em Pontos de Raiz (enviados pela espiritualidade), e Pontos terrenos (elaborado por pessoas diretamente) Os Pontos de Raiz ou espirituais jamais podem ser modificados, pois constituem-se em termos harmoniometricamente organizados, ou seja, com palavras colocadas em correlação exata, que fazem abrir determinados canais de interação físico-astral, direcionando forças para os mais diversos fins (sempre positivos).No que concerne aos Pontos cantados terrenos, a Espiritualidade os aceita, desde que pautados na razão, bom senso e fé de quem os compõe.Às vezes, porém, nos deparamos com algumas curimbas terrenas que nos causam verdadeiro espanto, quando não tristeza.São composições "sem pé nem cabeça", destituídas de fundamento, com frases ingênuas e sem nenhum nexo, chegando algumas a denegrirem os reais valores umbandistas.Cantam curimbas por aí dizendo que Exu tem duas cabeças; que Bombogira (Pombagira) é prostituta e mulher de sete maridos; que Preto-Velho é feiticeiro e mandingueiro; que o Orixá Nanã mora na lama dos rios; que Ogum é praça de cavalaria, e outras incoerências mais.E quanto ao plágio (cópia adulterada) leitores ? Aí é que a questão se agrava.É que alguns "espertos" andam a visitar terreiros, ouvindo e decorando pontos pertencentes àqueles templos. Voltam à tenda onde trabalham ou dirigem, e começam a cantar os pontos aprendidos, com algumas alterações, para disfarçar é claro, e dizem a terceiros que as curimbas são de sua autoria ou de suas "entidades". Além de modificarem pontos que podem ser de raiz, estão sujeitos a serem desmascarados quando alguém toma conhecimento da origem e da real letra das curimbas.Quanto à finalidade, os Pontos Cantados podem ser: Pontos de chegada e partida; Pontos de vibração; Pontos de defumação; pontos de descarrego; Pontos de fluidificação; Pontos contra demandas; Ponto de abertura e fechamento de trabalhos; Pontos de firmeza; Pontos de doutrinação; Pontos de segurança ou proteção (são cantados antes dos de firmeza); Pontos de cruzamento de linhas; Pontos de cruzamento de falanges; Pontos de cruzamento de terreiro; Pontos de consagração do Congá; e outros mais, consoante a finalidade a que se destinam.Vimos pelo acima exposto que as curimbas, por serem de grande importância e fundamento, devem ser alvo de todo o cuidado, respeito e atenção por parte daqueles que as utilizam, sendo ferramenta poderosa de auxílio aos Pretos-Velhos, Caboclos, Exus, e demais espíritos que atuam dentro da Corrente Astral de Umbanda.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

DESENVOLVIMENTO

.Com muita freqüência, vemos que os médiuns iniciantes na Umbanda têm pressa na prática do exercício de sua mediunidade, seja da incorporação, de vidência, de psicografia, entre tantas outras faculdades, o que o médium aprendiz deseja é começar logo na prestação de sua caridade espiritual, além de querer conseguir sua total evolução em um período curto de tempo.Antes de tudo, deve-se saber que o processo de desenvolvimento das faculdades mediúnicas se dão individualmente e que cada indivíduo tem seu tempo, não existindo regras quanto a estipulação de tempo para as faculdades mediúnicas, sendo portanto, cada um responsável pelo seu próprio desenvolvimento espiritual, e cada qual com seu tempo.Outro ponto a ser abordado, é que, jamais um dirigente espiritual centrado fará ser apressado este processo, que via de regra é lento e acima de tudo individual, também não se quer ver o médium iniciante atropelando-se nas etapas necessárias ao perfeito trabalho mediúnico, pois o que se objetiva não é apressar ou tornar madura a mediunidade precocemente, sem que antes, haja o estudo mediúnico aliado à prática experimentada da faculdade mediúnica.Deve haver ainda, a sapiência e a consciência do médium sobre os atos, preceitos e fundamentos litúrgicos da Umbanda, antes por exemplo, de se ver um médium de incorporação consultando, este deve estar capacitado e apto ao trabalho mediúnico, e estes fatores só terão êxito se houver junto com a prática do desenvolvimento, o estudo, pois sem ele, não se conseguem princípios basilares para o trabalho mediúnico adequado. Ademais, o estudo é imprescindível para o regular e constante desenvolvimento do médium, seja ele iniciante ou não, afinal jamais se saberá de tudo, e por isso deve-se buscar a constante atualização nos materiais sobre o que se pretende aprender.Comumente relatos de médiuns iniciantes mostram que certos médiuns, antes de trabalharem na corrente de Umbanda apresentavam incorporações desordenadas constantes, visões a todo instante, ouviam e sentiam muitas coisas, e que, após a entrada para o ofício mediúnico na Casa de Umbanda, essa intensidade diminuiu muito, chegando em alguns dos casos até extinguir-se. Os Guias e Mentores de Luz entendem que estas sensações de desequilíbrio e desarmonia que antes eram sentidos pelo médium sem terreiro, não mais são necessárias novamente, eis que estes desequilíbrios aconteceram para que o indivíduo se conscientizasse sobre seu caminho espiritual, acerca de Deus, da Caridade, do seu real objetivo na Terra, e obviamente de seu Karma Espiritual. Porém esta conscientização só se dará por meio de estudos.Reflitamos e entendamos então, que só por meio do estudo conseguiremos entender mais sobre estas indagações acima expostas, e só com a prática habitual do estudo cominada com a prática empírica da mediunidade poderemos ter a excelência na prestação do ofício mediúnico, e no tão pretendido desenvolvimento “completo” das faculdades mediúnicas. Paciência, estudo, concentração, disciplina servirão e muito para galgar o rápido desenvolvimento

domingo, 13 de fevereiro de 2011

significado de alguns nomes ciganos

Significados de nomes ciganosUma das peculiaridades do Povo Cigano é batizar suas crianças como nomes que revelem algum valor particular em seus clãs, seja para exaltar algo ou alguém, para transmitir votos ou para atrair as características inerentes ao significado de cada nome.Eis alguns destes nomes com seus respectivos significados para que ao encontrarmos um Cigano (a), seja este do Universo Espiritual ou não, possamos ter noção da mágica energia que envolve sua identidade.
Cigano Ramirez: Guerreiro Ilustre
Cigana Esmeralda: A Preciosa, Verde Brilhante
Cigana Alba: Branca, Alva
Cigana Alzira: Ornamento, Beleza
Cigana Amapola: Bela Flor
Cigana Aurora: Deusa Da Manhã
Cigano Bóris: Batalhador, Forte Guerreiro
Cigana Carmen: Poema, Poesia, Versos
Cigana Carmecita ou Carmela: Jardim Divino
Cigana Constância: De Caráter Forte
Cigano Cristiano: Cristão
Cigana Dalila: Mulher Dócil
Cigano Diogo: O Conselheiro
Cigana Dolores: Lamentações
Cigana Florisbela: Bela Flor
Cigano Gonçalo: Salvo na Guerra
Cigano Iago: Aquele que venceCigano Igor: Príncipe Da Paz
Cigana Jade: Preciosa
Cigana Jasmim: Flor Jasmim
Cigana Leoni: Leoa
Cigano Manolo: Deus Está Conosco
Cigano Miro: Fragrância de Mirra, Pessoa Maravilhosa
Cigana Natasha: Dia Do Nascimento
Cigana Nazira: Pessoa Distinta
Cigano Nicholas ou Nikolai: Povo Vitorioso
Cigano Ramon: Protetor Poderoso
Cigano Ruan ou Juan: Deus é Poderoso
Cigana Safira: Graciosa
Cigana Sarah: Princesa
Cigana Soraya: Estrela Da Manhã
Cigana Samara: Protegida por Deus
Cigana Tâmara: Fruto Doce
Cigano Tarim: Capricho Vitorioso
Cigano Valter: Comandante do Exército
Cigano Vladimir: Regente
Cigana Zaíra ou Zaira: A Visitante, A Florida, De Pele Brilhante

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OS PERIGOS E CONSEQUENCIAS DA MEDIUNIDADE MAL ORIENTADA

A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns.Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação.E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem.Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade.Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos.Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais.É justamente por se tratar de “coisa de humanos” que a religião muitas vezes é deturpada.Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer.Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual.Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório.. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos.Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante.Quando o chefe dos trabalhos “se perde”, os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns.As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego. Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela.Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequencias do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa.O mesmo vale para quem decide que vai prestar “atendimentos espirituais” ou outros tipos de “trabalho” relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter.Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada.Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão.São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem.A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver… porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para “desenvolver” Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos.A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos.Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas.Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa.Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso.Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar,mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores.Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestam pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus.A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental.Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa.Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes.É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas.Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura,principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio.Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade.Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados.A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura.A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas.É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência.Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico.O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados.Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções.Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande.